O divórcio político mais barulhento da década explodiu ao vivo, com troca de acusações entre Elon Musk e Donald Trump.
O palco? As redes sociais que cada um controla como feudo pessoal: X e Truth Social.
O conteúdo? De tudo um pouco: dinheiro público, escândalos sexuais e egos do tamanho de foguetes.
Musk, que até ontem orbitava o trumpismo, decidiu virar o jogo e atacar o presidente sem filtro.
Seu alvo foi um projeto de lei que corta impostos para bilionários e turbina o déficit americano em trilhões.
Trump, que não costuma digerir críticas sem reação, respondeu com a sutileza de um míssil.
Acusou Musk de hipocrisia, lembrando que o bilionário lucrou com subsídios estatais — os mesmos que agora critica.
Musk partiu para o tudo ou nada: disse que Trump só se elegeu graças a ele e ventilou escândalos ligados a Epstein.
Como cereja no caos, ainda defendeu o impeachment do presidente, rasgando o que restava da aliança.
Steve Bannon, sempre pronto para acender fósforos, sugeriu deportar Musk como “invasor de luxo”.
A ameaça: investigar sua situação migratória e chutá-lo de volta para a África do Sul.
A resposta veio onde dói: Wall Street. Ações da Tesla despencaram 14,26%, maior tombo do ano.
Analistas viram investidores fugindo da briga como se fosse um incêndio em tempo real.
Desde que Musk flertou com o trumpismo, Tesla tem patinado em vendas, lucros e imagem.
Trump aproveitou o clima e ameaçou suspender todos os contratos federais com empresas de Musk.
No meio da confusão, o governo tentou puxar a atenção para fora da briga de bilionários.
O secretário Marco Rubio anunciou críticas contra julgamentos do Tribunal Penal Internacional.
O TPI, que investiga crimes de guerra dos EUA e de Israel, virou alvo de Washington por “ação ilegítima”.
O tribunal respondeu com indignação, acusando os EUA de tentar sabotar sua independência.
Mas ninguém prestou muita atenção: o país estava ocupado demais assistindo ao circo Musk x Trump.
Afinal, quando os egos entram em guerra, até as instituições ficam em segundo plano.